sábado, 7 de janeiro de 2012

Um sonho complexo

Estava eu andando de carro, no banco do carona. Do meu lado, ao volante, um cara desconhecido, alto, moreno. Não sei de onde estávamos vindo, não sei pra onde íamos. Mas, de repente, paramos. Eu desci e levei comigo uma mala branca. O cara desconhecido ligou o carro outra vez e se foi. Eu fiquei ali, parada na estrada, sem saber onde eu estava. Então vi que eu estava na frente de um prédio enorme, parecia ser um hotel. Entrei. Mas não era hotel nenhum, era um hospital. E por dentro, não parecia nada com o prédio que eu havia visto lá fora. As paredes eram de madeira e aquele lugar se parecia muito mais com uma casa bem velha. Passei pela ala pediátrica, com balões coloridos desenhados na parede, bebês chorando e suas mães tentando acalmá-los. E então cheguei num quarto que estava com a porta aberta. Entrei. Lá dentro estava minha vó deitada na cama, ligada a alguns aparelhos. Em volta dela, minha mãe, uma amiga que eu amo muito e mais algumas pessoas que já nem lembro. Perguntei pra minha mãe o que tinha acontecido e ela disse que não era nada de grave, que logo minha vó iria pra casa. Nesse momento, vi meu vô ali também. Meu vô, que faleceu há dois anos. Eu sabia que ninguém mais percebia sua presença, mas eu podia vê-lo nitidamente. Me assustei. Gritei. Mãe, vem aqui que eu preciso te falar uma coisa. Alguém gritou comigo. Fala baixo, menina, você está num hospital. Saí correndo. E quando cheguei do lado de fora do hospital, prédio, casa velha ou seja lá o que fosse aquilo, já não era mais nada disso. Eu estava na frente da minha casa e minha mãe estava do meu lado. Perguntei onde estava aquela amiga que eu amo muito, que estava ali a pouco tempo atrás. Minha mãe respondeu que ela tinha ido embora. Quis que ela voltasse.

Acordei.

Um comentário: