sábado, 14 de janeiro de 2012

Mania estranha

Eu costumo enxergar as pessoas do jeito que eu quero. Vejo nelas somente aquilo que me agrada e esqueço do resto. Eu costumo ver o lado bom de quem não tem nada a oferecer, é o que diria um trecho da música daquela banda que eu gosto. E é por isso que eu me apaixono pelas pessoas ou que alguém simplesmente se torna especial pra mim. É por isso que eu tenho vontade de abraçar algumas delas a todo momento. E aí, sabe o que eu faço? Eu escrevo. Eu escrevo sobre esse meu jeito estranho de gostar de quase todo mundo, eu escrevo sobre quase todo mundo. E aí, sabe o que quase todo mundo faz? Se assusta, foge, corre pra bem longe de mim. Porque realmente deve ser assustador uma menina que te conhece há tão pouco tempo e já tá escrevendo sobre você. Uma menina que nem conversa muito ou nunca conversou com você já fez um texto falando sobre coisas que ela imagina que você goste. Só que aí você lê e vê que é daquilo mesmo que você gosta. E se pergunta como ela sabe. Quer saber? Nem eu sei. Eu só observo. Eu falo pouco, mas observo muito. Eu vejo os pequenos detalhes de cada um e é por isso que tantas pessoas me encantam. A banda preferida daquela menina começa a tocar na mtv e eu lembro dela. Como o doce preferido daquele menino e lembro dele. Ouço músicas daquele verão e lembro de pessoas especiais que estiveram nele. Até esqueço das partes ruins daquela época do ano. Eu costumo ver o lado bom de qualquer coisa que não tenha nada a oferecer.

2 comentários:

  1. me encontrei em cada linha fer, saudades de conversar, beijos

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  2. Infelizmente, ou não, sou bem diferente quanto ao que vejo nas pessoas. Porém, em uma coisa somos parecidas: lembro das pessoas que às vezes pouco conheço ao ver, comer, pensar em algo que as agradaria.
    Apesar dos pesares, deve ser muito bom ver o lado das pessoas. Graças a essa característica não é o mundo inteiro que acha que só existem seres humanos ruins espalhados por aí.

    beijo

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